domingo, 4 de dezembro de 2011

Atividade:O projeto do outro.

"Não ao Preconceito”, Bullying.

No encontro presencial, ocorreu a apresentação, a explanação e algumas exposições das atividades desenvolvidas durante a aplicação dos projetos interdisciplinares da turma. Nesse encontro pude apreciar e conhecer diversas propostas, todas bem estruturadas e tratando de temas extremamente significantes.
Dentre as diferentes propostas, optei por comentar o projeto da colega Aparecida Cristina Meira Diniz, pelo fato de abordar em seu trabalho uma questão de ordem social e emergencial.
A colega Aparecida, ou melhor, Cidinha como ela mesma prefere ser chamada, trabalha com alunos do Ensino Fundamental e dada a sua experiência em sala de aula, observando as relações comportamentais de seus alunos, percebeu intrincados meios de socialização entre eles. Nessas relações os alunos apresentaram atitudes preconceituosas e isso vem comprometendo a aprendizagem, a frequencia e a permanência de alguns na escola. A partir daí, propôs aos seus alunos, “tirarem a máscara do preconceito”, e para que obtenha êxito na proposta, é necessário o envolvimento de todos, da comunidade, funcionários, direção da escola, pois seria fundamental para reduzir o preconceito e tornar o ambiente escolar seguro e sadio para todos.
Diante disto, vejo que na abordagem da colega, é preciso haver entre pais e filhos a troca de informações, pois uma situação de Bullying ameaça o cotidiano escolar.
Na revista eletrônica “Educar para crescer”, o texto de Marion Frank traz importante contribuição para nós professores sabermos como agir diante dessas ocorrências no âmbito escolar. Segundo Frank a palavra Bullying é originaria da língua inglesa e vem sendo empregada boa parte das vezes de modo errado. Bullying corresponde a uma espécie de caldeirão onde se joga tudo de ruim que pode acontecer em sala de aula. Há crianças que sofrem, no dia a dia escolar, situações que lhes causam mal, mas que não podem ser chamadas de Bullying. Há quem veja apenas como ‘brincadeira’ o que é percebido, no outro, como agressão e razão de infortúnio. Há crianças, vítimas de Bullying, que também são entendidas como as responsáveis por esse tipo de situação, pois, nem sempre o agressor é quem dá início a esse tipo de violência, algo que os pais não conseguem admitir, particularmente, os da criança ‘agredida’. Entretanto, a falta de informação sobre o tema é enorme, tornando o Bullying uma violência que atinge a todos, inclusive os pais. Portanto, o envolvimento dos pais no dia a dia escolar é muito importante, eles precisam mais do que nunca entender a necessidade da educação e, em conseqüência disto, jamais se afastar da rotina dos filhos em sala de aula. Nas reuniões de pais e professores, o assunto deve ser tratado de modo que todos participem, e não de forma isolada, atingindo apenas os envolvidos no caso de Bullying.
No caso de Bullying, os pais devem exigir imediatamente da escola uma estratégia de trabalho que envolva o agressor, o agredido e o grupo por inteiro. Porque a violência existe e assusta, mas o Bullying não acontece por acaso. Aliás, por ser um assunto de sala de aula, ele precisa ser tratado com ela por inteiro.
Cada escola tem a sua maneira de agir, mas o que se espera é que ela seja parceira dos pais do aluno que é vítima de Bullying - e também daquele que é entendido como agressor. O ideal: aproximar as duas famílias de modo a envolvê-las na solução do problema. Porque todas elas são perdedoras em uma situação de Bullying.

Mais informações no link:
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/30-dicas-como-ajudar-seu-filho-lidar-bullying-647014.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=bullying

Nenhum comentário:

Postar um comentário